Sobrou pra mim...

Hoje, dentro do ônibus, voltando do teatro com mais 3 amigos, passei por uma situação tensa: logo que nosso ônibus parou na rodoviária de Carazinho -o pegamos no centro- entrou um homem e sentou pouco distante de nós. Ele era normal, cabelo loiro meio comprido, e todas aquelas características que fazem as mulheres morrerem de 'amor' (levem para o sentido proibído, grato) por homens.

Tudo bem, a viagem seguiu normal, com meu olho coçando de conjuntivite, uma das minhas amigas morrendo de 'amores' pelo rapaz, a outra batendo no meu colega, essas coisas comuns. Até que:

-Ai, você viu aquele cara que sentou la na frente? Nossa ele é muito lindo! -exaltou uma delas.

-Ai. Meu. Deus. Se acalma muié, tu não perde uma chance né. -disse eu.

-Ai, gente eu preciso falar com eleeee!

-Então vai ué.

-Eu não. Alguém vai falar com ele por mim.

'Nem fudendo' pensei. Mas continuei:

-Eu não vou!

-Vaaaaaai, por favor. Você é meu irmão, -Não somos irmãos de verdade, mas consideramos por motivos físicos... somos muitos parecidos (não, eu não tenho peitos)- e tem que fazer essas coisas pela irmã.

Respirei fundo, peguei um papel e um lápis e comecei a andar.

Voltei. Óbvio que aquilo tava tenso. O que ele ia pensar? Algo como 'nossa, agora tem homens dando em cima de mim em ônibus... uau'

Ta, fui, fui, fui e... ele estava dormindo. Cutuquei ele com o lápis e comecei:

-Er, oi...

Ele me encarava, mas continuei, antes que ele falasse alguma coisa que piorasse minha situação:

-Olha só, minha amiga alí atras queria teu msn, sabe... ela queria te conhecer.

Ele continuava me encarando. Olhou pra folha, olhou pra mim e disse:

-Nossa...

-Não é todo dia que acontecem coisas assim né. E se quiser ver ela, ela ta sentada alí atrás, ó. -disse olhando pra ela.

Ele anotou o msn dele no papel e me entregou. Eu decifrei o que ele havia escrito, agradeci e saí.

Sério, eu queria passar conjuntivite pra minha irmã na hora, louca, tarada. Tá, foi engraçado, pronto falei.

-Ta me devendo um monte depois dessa.

Rimos muito, claro.

MAAAAS, porém, contudo, entretando, todavia... nem tudo são flores: havia uma outra amiga conosco, então como fazer para que o rapaz não se confundisse com as garotas? Simples. Eu e minha irmã fingíamos que não conhecíamos o resto de nossos amigos, e sentamos mais pra frente, assim o homem me reconheceria quando chegássemos em nosso destino e automaticamente sabería que a garota em questão era quem estava ao meu lado.

Ele nem viu ela, pois ela desceu antes de chegarmos a rodoviária de Passo Fundo.

Chegamos na rodoviária. Ah, coisa boa. Ele se levantou, olhou pra mim, deu um jóia e desceu do ônibus. Quanto mico, quanta vergonha.

Resultado: descobri agora que esse rapaz é primo de uma de minhas colegas que estudou conosco, e que eu ja conhecia ele, só não lembrava. É, isso é a vida de um adolescente em crise, meu povo!

Viagem para Arroio dos Ratos - A ida.

2:00 da tarde. Eu e mais 7 amigos estávamos entrando na van para ir até Arroio dos Ratos por causa do teatro. Lá iria haver um festival com vários grupos apresentando suas peças.
Pegamos a estrada. Na van tinha um GPS que marcava bem certinho o caminho que havia de ser feito até nosso destino, mas não saiu como o planejado: desviamos da rota principal.
Até aí tudo bem. Porém, com o passar dos metros, nos metemos em uma pedreira ou sei la o que era aquilo. Era pedra pra todos os lados. Sem contar que passávamos por pistas onde do lado havia um barrancão de metros abaixo. 'Vem ni mim 2012', pensei. Continuanos sacudindo dentro da van (suspeito que por causa disso agora eu sou infértil -zuei) até que homens que estavam trabalhando no local pararam nossa van:
-Não vamos poder deixar vocês passarem
-Por quê? -Indagou o motorista.
-Ah... vai ter uma explosão alí em cima daqui a pouco e vai cair pedra na pista. Em 5 minutos a gente libera pra vocês.
PERAÍ! Tive que respirar fundo, contar até 124532, tomar um pouco de cerveja (zuei), guardar minha arma (zuei de novo) e descer da van. Pensei: 'Fudeu'. Se minha mãe ficasse sabendo de tudo o que se passara alí, ela iria me matar -mesmo se eu ja tivesse morto por ser atingido por algum pedregulho ou algo assim.
Descemos da van, e começamos a conversar. Um dos meus amigos quase que injetava cerveja na veia e comia cigarro. Ri muito, mas fiquei tenso.
Ah, é... 5 minutos? 5 MINUTOS O CAC#TE (precisei digitar isso, loucura!). 1 hora depois acontecem as explosões. Isso, AS explosões.
Eu não morri, ninguém morreu. Oremos.
-A gente não vai poder deixar vocês continuarem. Cairam muitas pedras na pista, e só amanhã pra liberar. -informou o cara lá.
Ai. Meus. Deus.
Mas não ficou por isso. Acabou que conseguimos seguir a viagem sem problema nenhum. Quer dizer, alí.
Mais tarde, passamos da entrada da cidade e e tivemos que voltar pedaço do caminho de volta.
Resultado? Uma viagem que deveria demorar 3:30/4:00 demorou 8:00!
Mas sim, foi engraçado... depois que passou.

Case Closed

Comunicação é o que há!

Bom, preciso postar isso aqui pra mostrar uma gafe enorme que cometi um dia, mas não me arrependi.
Hoje, após sair da minha aula de música, fui convidado por uma colega para assistir uma peça de teatro onde ela ia atuar. Claro que eu não ia perder essa, né. Mas, eu sou extremamente perdido em relação a localização. Beleza, peguei o endereço: Teatro Múcio de Castro.
Saí da aula de música e fui onde acreditei ser o teatro. Me enfiei num beco bizarro e escuro.
Então, de repente, eu vi uma luz (não, eu não morri), e corri pra lá. Ao entrar na sala, vi pessoas. Cheguei perto delas bem simpático e comecei a falar:
-Hã, vocês sabem me dizer…-Fui interrompido.
Eles eram surdos. Ah, fiquei morrendo de vergonha, fiquei perdido sem saber o que fazer. Fiz um joinha pra eles e saí da sala com a cara roxa de vergonha. Aposto que eles ficaram me zombando na lingua deles no final.
Fui pra sala ao lado, entrei e fui logo falar com uma mulher que estava sentada:
-Sabe me dizer onde fica o tea…-OPS, ela era surda. Todos eram.
Enfim, fiquei parado, desesperado porque eu não sabia o horário exato em que a peça começaria, e comecei a olhar pra cara dos surdos com um olhar de cachorro sem dono.
Então, um deles foi minha salvação, ele me entregou um caderno e pediu que eu anotasse o que eu precisava saber. Me emocionei. Escrevi:
-'Onde fica o teatro Múcio de Castro?'
Então, o que leu, apontou pro lado. Fiz joinha novamente e saí voando da sala, morreeeeeendo de vergonha de novo.
Cheguei no teatro, mas a peça não tinha começado e só ia começar depois de umas 2 horas de arrumação e coisas do gênero. “SOCORRO” eu pensei.
No final, eu fiquei plantado na chuva esperando meu pai me buscar porque não iria assistir a peça, era muito tarde pra mim.

GAFEEEE!

Case closed.

Uma noite em Carazinho!

Bom, sábado eu estava em Carazinho com mais dois amigos pois estudamos teatro lá.

A aula acabou às 18:00, e meu estômago tava comendo o meu pâncreas de tanto fome que eu estava. Beleza, resolvemos comer algo em uma lanchonete bem perto dalí -já que dava tempo, afinal o busão passava as 18:30. Pedimos tudo para viagem, pois não daria tempo de comer alí, mas as atendentes trabalhavam com uma vontade que chega dava orgulho. Jurei que me atender faria cair algum pedaço delas. Enfim.

Ao olharmos pela janela e notamos que o ônibus havia acabado de passar. ‘Fudeu’ pensei.

Saímos correndo da loja e encontramos nosso professor, dizendo que o ônibus ia parar na rodoviária por uns 5 míseros minutos. ‘Fudeu²’ pensei.

Meu amigo Mathias, que estava com a gente, queria ir apé até a rodoviária.15 quadras em questão de 10 minutos é impossível. ‘Fudeu³’ pensei.

Decidimos pegar o ônibus da cidade, que passaria pela rodoviária, enquanto uma outra amiga nossa tentava segurar o ônibus na rodoviária. Era a luta contra o relógio (e contra a fome, já que a tortinha de chocolate que eu comprei ainda tava inteirinha. Trágico).

Ao descer do ônibus perto da rodoviária, saímos correndo batento as sacolas de comida no meio das pernas e quase fomos atropelados por motos e carros.

Pegamos o ônibus? SIM! Mas me faltou 1 real pra passagem, e tive que implorar pra que alguem me emprestasse.

Case Closed

Oi.

Primeira postagem no blog (jura?) e não sei nem o que escrever. São 15:23 aqui na Imed, e eu acabei pensando demais e ja são 15:27. Vamos ao que interessa. Nesse blog, pretendo publicar acontecimentos do dia-a- dia que são no mínimo interessantes. Fica a dica. Off